segunda-feira

35

boa tarde de outono

há uma (de muitas) música que me 'acompanha' há uns tempos. Não é uma que ouça regularmente, mas sempre que ouço faz sempre sentido. Eu publiquei-a no meu antigo blog, aproximadamente a meio da sua existência. Sim, foi um erro apagá-lo, mas desta não há volta a dar. Quando a publiquei, lia-a de maneira diferente, achava-a um ponto de viragem. A certa altura, quis trazê-la de volta, mas como forma de arrependimento. Agora, fico-me pela nostalgia e pela confusão. Como já é habitual ..





(Já agora, ficam avisados/as que este senhor vai actuar em Portugal - tanto em Lisboa como no Porto - em Março, do próximo ano. Se alguém quiser ir, faço-lhe companhia!)

quinta-feira

34

boa noite,
ando perdida.


Lembro-me de cantar isto no carro, contigo, tantas vezes! Sinto a tua falta,


mãe.

segunda-feira

33

Boa noite

Ando desaparecida, eu sei. Vou começar a remediar isso, mas, para já, fiquemo-nos por este fim de semana.

Sábado, fui a Moledo. Começou bem, ou pelo menos era o que eu pensava.
Como meio mundo deve saber, eu tenho uma ligação (muito) forte a Moledo. E se me perguntarem porquê, tenho uma lista infinita de razões, contando com as 'más'. E essa ligação torna cada visita reconfortante, nostálgica, é como um miminho num dia mau.
Desta vez, não correu assim tão bem. Com as marés vivas, a 'minha' praia foi destruída. Neste último Verão já não estava ocupacional, mas agora, puff, desapareceu. À medida que passeava pela marginal, em direcção ao buraco, com o vento frio na cara, senti-me mais nostálgica do que habitualmente. Tão nostálgica que, a maior parte das lágrimas que se iam acumulando nos meus olhos não eram provocadas pelo vento. Para onde quer que olhasse, flashbacks de memórias. Boas, sempre boas! Mas, desta vez, em vez de desanuviar, cada olhar era como um murro no estômago (o arroz de tomate e croquetes - refeição típica - desapareceu). Parecia que sentia rancor, inveja dos outros tempos, arrependimento por não ter aproveitado. E estava tudo misturado! Desde dos primeiros anos (que me lembro) até há dois anos. Tudo desenterrado e remexido, no meu pequeno crânio.
Para acabar o almoço (e acalmar), arrastei-me até ao carro, e fomos a Caminha, comer uns pastéis de nata. Onde estava a dar uma música (única que conheço bem e consigo cantar), um fado algo moderno. Ora, eu e a Margarida fartamo-nos de ouvir esta música um verão, num passado não muito longe. Mais uma lembrança.

Não quero com isto dizer que, a partir daí, o meu estado emocional escureceu. Mas não ficou quão iluminado e quente, como o Sol a passar por uma janela, quanto eu esperava.


Resumindo e concluindo, aqui vai a música que me ajudou a ficar num estado mais-que-melancólico.




Domingo, almoço em Leça, e o pai foi para Timor. Simples e rápido.